Uma homenagem aos 106 anos de Manoel de Oliveira (BREVE CAMINHAR)
Inevitável o seu vir.
Tão distante que não se pode sentir.
Tão presente sem nenhum valor
Escreve o mesmo sem nenhum temor
Adoça os dias e as noites.
Amarga os sonhos aos montes
Não espera por ninguém
Testemunha tudo, porém!
Quem corre não o alcança
Quem fica tem esperança
O valer é viver.
É querer...
O que se vive não sabe
O que se foi ficou escrito
Como saber meu Deus
Se o que sou será bem visto?
Caminharei...Caminharei...Caminharei...
Maio/1999
Este poema foi escolhido entre outros 106 por Rui Carvalho, cidadão português, para fazer parte de uma antologia poética cujo objetivo é homenagear Manoel de Oliveira, cineasta português, por seus 106 anos completados em 2014. Maiores informações conferir http://talesforlove.blogs.sapo.pt/primavera-spring-40261 - publicação de 26/04/2015.
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